Regulation of communication in Portugal and social movements: A study on the relationship between the media and the activism

Main Article Content

Ana Carolina Trindade
https://orcid.org/0000-0001-6214-9343
Caroline Kraus Luvizotto
https://orcid.org/0000-0002-2132-4616

Abstract

The mass media or media here are treated as synonyms, and they have an important role in the construction of public opinion since they can attribute visibility to the facts and describe them at their discretion. This article aims to reflect on the performance of social movements and their relationship with the media in Portugal, seeking to identify the mechanisms of participation and visibility provided to activists by the Portuguese media system. The methodology used is composed of documentary and bibliographic research, as well as qualitative research carried out by a focus group of activists and Portuguese citizens carried out in the city of Lisbon in February 2020, tidy ascertain their experiences and perceptions of the media system. The results of the focus group suggest that despite the existence of media regulation in Portugal, the media do not provide support or space for activists, harming the visibility and public opinion about portuguese social movements. Thus, it is concluded that the absence of a media space for activists and social movements results in the alternative of inserting demands, agendas and mobilizations of citizens into digital social networks.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Trindade, A. C., & Kraus Luvizotto, C. (2022). Regulation of communication in Portugal and social movements: A study on the relationship between the media and the activism. methaodos.Social Science Journal, 10(2), 335-350. https://doi.org/10.17502/mrcs.v10i2.581
Section
Articles
Author Biographies

Ana Carolina Trindade, Universidade Estadual Paulista

Doutoranda e Mestra pelo programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPG-COM) na Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP/Bauru). Foi bolsista durante o Mestrado com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP (processo nº 2018/17825-6), oportunidade na qual foi realizado o Estágio de Pesquisa no Exterior - FAPESP (processo nº 2019/12815-5) na Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Especialista (lato-sensu) em Linguagem, Cultura e Mídia pela mesma instituição, Pós-Graduada (MBA) em Comunicação e Marketing pela Universidade Cruzeiro do Sul e Bacharel em Relações Públicas pelo Centro Universitário Sagrado Coração. Desenvolve pesquisa na linha de democratização da comunicação e mídia com orientação da Prof.ª Dr.ª Caroline Kraus Luvizotto. Membro do Grupo de Pesquisa Comunicação Midiática e Movimentos Sociais (ComMov) desde 2016. Realizou intercâmbio para estudar inglês em Londres (KAPLAN). ORCID ID: https://orcid.org/0000-0001-6214-9343. Link para Minhas Citações no Google Acadêmico: https://scholar.google.com.br/citations?user=znHfTXsAAAAJ&hl=pt-BR

Caroline Kraus Luvizotto, Universidade Estadual Paulista

Doutora em Ciências Sociais. Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Unesp -Universidade Estadual Paulista. Realizou estágio de pós-doutorado na Universidade Nova de Lisboa, Portugal, com financiamento da Fapesp - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (2020). Desde setembro/2013, exerce o cargo de Professor Assistente Doutor na Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design Faac/Unesp, Câmpus de Bauru. Líder do grupo de pesquisa Comunicação Midiática e Movimentos Sociais – ComMov. Docente do Departamento de Ciências Humanas e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Unesp. 

References

Carvalho, A.A. de et al. (2005). Direito da Comunicação Social. Casa das Letras.

Castells, M. (2013). Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Zahar.

Cogo, D. (2004). Mídia, identidades culturais e cidadania: sobre cenários e políticas de visibilidade midiática dos movimentos sociais. En C.M.K. Peruzzo (Ed.), Vozes cidadãs: aspectos teóricos e análises de experiências de comunicação popular e sindical na América Latina (pp. 41-56). Angellara Editora.

Costa, M.E.B. (2005). Grupo Focal. En A. Barros, y J. Duarte (Eds.), Métodos e Técnicas de Pesquisa em comunicação (pp. 180-192). Atlas.

Costa e Silva, E., Fidalgo, J., Sousa, H. (2011). Regular para a liberdade: o caso português. Derecho a Comunicar, 1(1): 80-97.

Dahlgren, P. (2009). Media and Political Engagement: Citizens, Communication, and Democracy. Cambridge University Press.

Della Porta, D. (2020). Movimientos sociales en tiempos de COVID-19: otro mundo es necesario. Open Democracy, 26 de março 2020. https://www.opendemocracy.net/es/movimientos-sociales-en-tiempos-de-covid-29-otro-mundo-es-necesario/

Digital News Report. (2020). OberCom — Reuters Institute for the Study of Journalism / Reuters Digital News Report 2020. OberCom. https://obercom.pt/wp-content/uploads/2020/06/DNR_PT_2020_16jun.pdf

Entidade Reguladora para a Comunicação Social. (2005). Estatutos da ERC. ERC.

Gohn, M. da G. (2010). Teorias dos Movimentos Sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. Loyola.

Lima, V.A. de. (2011). Regulação das comunicações: história, poder e direitos. Paulus.

Luvizotto, C.K. y Cunha, I.F. (2020). Mídia, Regulação e Movimentos Sociais em Portugal. En C. K. Luvizotto y I. F. Cunha (Eds.), Comunicação, cidadania e movimentos sociais: Perspectivas contemporâneas da participação cidadã (pp. 37-65). Ria Editorial.

Luvizotto, C.K. (2017). Luta árdua, penosa e duradoura. En E. C. Geraldes et al. (Eds.), Um grito no ar - Comunicação e Criminalização dos Movimentos Sociais (pp. 59-64). FAC-UnB.

Marcondes Filho, C. (2019). A questão da comunicação. PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM, 3(5), 17-26. https://doi.org/10.31657/rcp.v3i5.87

Paulino, F.O. (2008). Responsabilidade social da Mídia. Análise conceitual e perspectivas de aplicação no Brasil, Portugal e Espanha. Tese (Doutoramento). Comunicação, Faculdade de Comunicação, Universidade de Brasília, 2008. https://repositorio.unb.br/handle/10482/5175

Peruzzo, C.M.K. (2015). Representações dos movimentos populares na mídia e como eles se representam: visibilidade pública e perspectivas cívicas. Conexão – Comunicação e Cultura, 4(28), 31-49. Recuperado el 27 de septiembre de 2022, de: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/view/3874

Portugal. (2005). Artigo 40º: Direitos de antena, de resposta e de réplica política. Constituição da República Portuguesa de 1976. https://www.parlamento.pt/Legislacao/Paginas/ConstituicaoRepublicaPortuguesa.aspx

Redação (2021). Cofina desiste da OPA sobre a Media Capital. TVI Informação, [07-03-2021]. https://bit.ly/3yhINZJ

Rodrigues, J.V. (2020). ERC disponível para ir ao Parlamento prestar “esclarecimentos” sobre site de propaganda e desinformação. Jornal Económico. https://bit.ly/3RWuPUt

Santo, M.E. (2007). Entidades reguladoras: três décadas de reticências. Comunicação e Sociedade, 11, 57-63. https://doi.org/10.17231/comsoc.11(2007).1130

Scherer-Warren, I. (2014). Dos movimentos sociais às manifestações de rua: o ativismo brasileiro no século XXI. Política & Sociedade, 13(28), 13-34. https://doi.org/10.5007/2175-7984.2014v13n28p13

Simões, J.A. y Campos, R. (2016). Juventude, movimentos sociais e redes digitais de protesto em época de crise. Comunicação Mídia e Consumo, 13(38), 130-150. http://dx.doi.org/10.18568/cmc.v13i38.1159

Sousa, H., y Lameiras, M. (2013). Portugal. En H. Souza, W. Trützschler, J. Fidalgo, M. Lameiras. (Orgs.), Media Regulators in Europe: A Cross-Country Comparative Analysis (pp. 137-146). CECS, University of Minho. http://www.lasics.uminho.pt/ojs/index.php/cecs_ebooks/issue/view/118/showtoc

Stevanim, L.F.F. (2017). A luta pela comunicação democrática: os atores, concepções e práticas movimento pela democratização da comunicação no Brasil. Tese. Comunicação e Cultura, Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro. https://bit.ly/3Mbz0ds

Viegas, M.L., Belchior, A.M., Seiceira, F. (2011). Mudanças e continuidades no modelo de participação política em Portugal. Análise Compara Europeia. Perspectivas – Journal of Political Science, 5, 17-42.

Volpato, A. N. et al. (2019). Visibilidade Como Estratégia, Estratégias de Visibilidade: Movimentos sociais contemporâneos na internet. Revista ECO-Pós, 22(1), 352-383. https://bit.ly/3Vb3XTa

Weiss, M.C. (2019). Sociedade sensoriada: a sociedade da transformação digital. Estudos avançados, 33(35), 203-214. https://bit.ly/3e9H0PI